Вручение 2003 г.

Страна: Франция Место проведения: город Париж Дата проведения: 2003 г.

Лучший французский роман

Лауреат
Юбер Мингарелли 0.0
Quatre soldats de l'Armee rouge se sont replies dans la foret. L'hiver 1919 fini, les voici contraints de regagner le front, et la faim, tenace, incite aux razzias dans les villages. Un jour, les quatre hommes epuises croisent sur leur chemin un jeune gargon desireux de combattre a leurs cotes. Le gamin est enrole de bonne grace, pour le meilleur et pour le pire...

Лучший зарубежный роман

Лауреат
Enrique Vila-matas 0.0
A quirky, cosmopolitan novel about life and literature by the prize-winning Spanish writer Enrique Vila-Matas, author of Bartleby & Co.

The narrator of Montano's Malady is a writer named José who is so obsessed with literature that he finds it impossible to distinguish between real life and fictional reality. Part picaresque novel, part intimate diary, part memoir and philosophical musings, Enrique Vila-Matas has created a labyrinth in which writers as various as Cervantes, Sterne, Kafka, Musil, Bolaño, Coetzee, and Sebald cross endlessly surprising paths. Trying to piece together his life of loss and pain, José leads the reader on an unsettling journey from European cities such as Nantes, Barcelona, Lisbon, Prague and Budapest to the Azores and the Chilean port of Valparaiso. Exquisitely witty and erudite, it confirms the opinion of Bernardo Axtaga that Vila-Matas is "the most important living Spanish writer."

Лучшее эссе

Лауреат
Мишель Шнайдер 3.0
Belo cemitério este por onde Michel Schneider nos leva a passear. De Montaigne a Truman Capote, conta-nos os derradeiros momentos de trinta e seis escritores, num livro quase divertido, como todas as lições de lucidez e de coragem. Nada de “falecidos ” nem de “desaparecidos.” Nada de disparates modernos como “cumprir o luto”. Os moribundos que habitam esta recolha sabem que a morte faz parte da vida, que é resumo e revelador último dela. Nabokov abandona a vida a pensar em borboletas; Flaubert termina (talvez) os seus dias da mesma forma como terminou “A educação sentimental” – com um pensamento de grande reconhecimento dirigido às prostitutas. Seja natural, voluntária, pacífica ou horrível, a morte é uma velha amiga dos escritores, visto brincarem com ela através das personagens - frutos da própria imaginação. Alguns, como Proust ou Montaigne, prepararam-se cuidadosamente para a receber. Por isso, as últimas palavras destes escritores fazem parte da obra que assinaram. Ao entregar a alma numa cidade termal, Tchékhov disse: “ich sterbe”, constatação de uma perfeita sobriedade, na qual identificamos o médico. O escritor adopta a simplicidade de um homem demasiado educado para empregar a língua dos seus anfitrões. Victor Hugo apaga-se com um alexandrino. Bernanos grita: “Agora, chegou a nossa vez!”, Anatole France, como tantos soldados heróicos, ao chegar o derradeiro momento murmura: “Mamã, mamã…”